Brobo é a línguas ancestral do povo Karaxuwanassu, faz parte do tronco linguístico do povo xukuru filiado ao macro-gê, durante muito tempo o povo xukuru foi proibido falar a sua linguá materna, atualmente o povo xukuru fala o português, com o processo etnogenese na Metropolitana de Recife, com vários povo, também renasce o Brobó, pajé Opkrieka Juruna Karaxuwanassu criou esse projeto de revitalização e reativação da língua Brobó.
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domingo, 30 de agosto de 2009
a mata
Quiá do lemolaigo=mata (krenuá)
a mata é sagrada,a terra é sagra, os rios,as pedras, o céu e as estrelas, tudo é sagrado para os xukuru,é a nossa mãe, que nos proteje e nos da o alimento, por isso o respeito a mãe terra é muito importante para toda humanidade, todo ser vivo.
Árvore
sábado, 29 de agosto de 2009
Bom dia em Brobo
Bremen: bom dia
ilareném: boa tarde
tataremen: boa noite
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in klarin: ao dia dizemos bremen
in kutmen: de tarde dizemos
ilareném,iareném: boa tarde
in kreamun: de noite dizemos tataremen.
Ambera: até logo, até mais!
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O toré dos xukuru
Macriocon = toré
Prayá = Ritual
Enkante = Ritu
O Toré praticado pelos Xukuru do Ororubá, se distingue dos demais povos pelo seu formato mais “moderno”, se é que podemos dizer que uma expressão cultural voltada para as tradições possa ser moderna. Os Xukuru ainda utilizam instrumentos de percussão tradicionais como as maracás, que foram introduzidas pelo Cacique “Xicão”. Usam também o jupago que é de uso exclusivo dos homens. Trata-se de um pedaço do tronco de uma árvore com cerca de um metro, geralmente preservada uma pequena parte da raiz e é usado no acompanhamento do compasso das pisadas fortes de um dos pés, durante a dança do Toré. O “Mestre da Gaita” inicia o chamado para a dança, por meio do som do seu instrumento, conhecido também como “mimbim”, uma flauta confeccionada com o cano de plástico. Essa flauta é considerada sagrada, os Xukuru acreditam que ela é o veículo de comunicação entre os “encantados” e os participantes do Toré. Então o puxador do Toré, “o bacurau” começa cantando as canções que acompanham o ritmo, às vezes repetidas insistentemente. Forma-se uma fila indiana onde na frente estão aproximadamente seis homens, esses geralmente são elementos de destaque, o Pajé, o Mestre da Gaita, o Bacurau, o Cacique e outras lideranças, logo em seguida as mulheres e crianças os seguem na dança e formam um circulo. Hoje, são poucos os participante que usam os trajes tradicionais de palha de milho. Usam-se mais saiotes feitos de caroá ou palha do coqueiro, colares de sementes, ou fibra do caroá, alguns usam cocares de pena de pássaros e pinturas na pele. Algumas mulheres dão um toque mais moderno, enfeitando seus trajes e adereços com flores artificiais. O Toré Xukuru apresenta elementos materiais e simbólicos que confirma a mistificação constante dos seus significados do para essa população:
“Nós, Xukuru da Serra do Ororubá, louvamos e dançamos o Toré, nos vestimos com roupa da palha da espiga de milho,palha de côco e penas de aves e também nos pintamos como faziam nossos antepassados. Existe um índio a quem colocamos o nome de bacural e sempre que dançamos o Toré ele vai na frente tocando as maracas e cantando e nós o acompanhamos dançando o ritual. Em nossa aldeia existe local chamado terreiro do ritual onde nós fazemos nossas preces e apresentamos nossas danças, para mantermos nossos costumes e tradições.Segundo GRÜNEWALD (2005), o Toré Xukuru, ganhou novos significados a partir da liderança do Cacique “Xicão”, transcendendo a instância espiritual para também servir de instrumento de reafirmação étnica perante a sociedade civil, autoridades locais e governamentais e outros grupos indígenas. Como também em pró da conquista da demarcação de suas terras, passando a ser praticado em atos públicos, nos quais o Toré tem desempenhado uma função política, mantendo em evidência suas lideranças que ao final de cada apresentação, discursam e expõe para a sociedade suas conquistas, seu protesto e reivindicações.
O toré
Toré representa uma obrigação espiritual, um encontro com os “encantados”, um folguedo e etc. Sabe-se que é algo cercado de segredos, mistérios e encantos que os próprios participantes desconhecem, mas se personifica como uma dança que tem a função de reunir todos esses significados. De acordo com alguns pesquisadores e historiadores, não é possível datar o surgimento dessa expressão cultural que é característica dos povos indígenas no Nordeste, Sabe-se que foi repassada de geração em geração, por meio da oralidade e apresenta-se em diferentes formatos, porém mantém alguns elementos comuns, que serão citados posteriormente. No estudo realizado por Arcanjo (2003), como também na pesquisa feita por Neves (2005), ambos afirmam que na década de 1940, os órgãos oficiais usaram como imposição a institucionalização do Toré, como condição para o reconhecimento étnico da população indígena do Nordeste. Com isso houve uma disseminação dessa expressividade entre os povos indígenas na Região, por meio do intercâmbio cultural. Algumas lideranças se deslocaram para outras comunidades com objetivo de trocar ensinamentos sobre o Toré. Essa prática contribuiu para fortalecer a organização social e política dos envolvidos nesse processo de afirmação da identidade étnica. Paralelo a esse movimento ocorreram as perseguições por parte de autoridades governamentais com o apoio da sociedade civil, às manifestações que aludisse a qualquer tipo de prática de magia. Como as expressões religiosas afro-brasileiras, o Toré também foi proibido as apresentações em público. Nos Xukuru com exceção das festividades populares e religiosas, como a Festa de Rei em Janeiro, o São João e a festa de N.Sra. das Montanhas na Vila de Cimbres, foram toleradas A desobediência colocaria os praticantes sobre pena de prisão. Vejamos o relato do Cacique “Xicão” a esse respeito: “Nós ocupamos a Mata Sagrada, lá em cima onde a gente fazia o Toré, que é a Pedra do Ororubá e antes os índios não faziam o ritual lá, claramente, eles faziam escondido, de madrugada, por que era proibido pela polícia alegando que aquilo era bruxaria, era catimbó, que aquilo não existia, forçando o índio a esquecer sua própria cultura, mas mesmo assim, escondido, a gente fazia nas caladas da madrugada”. (in ALMEIDA 1997)
A lua
Kelarmo, clarici= lua
kilarismo= noite claro(com a lua)
Batroki,batoki= noite escuro(sem lua)
A lua é muito misteriosa, sagrada,é uma das forças que tupan usa para auxilia o seu povo. A minha bisavó era abençoa pela a lua, quando ela via a lua cheia, ela fazia a sua oração, pra protejela das das doenças e os flarelos do dia a dia!!!
Cobra
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Pai nosso em kariri
Pai Nosso na LIngua Kariri
Bo Cupadzúá mó arakié,
Pai nosso que esta no ´ceu,
Dó net fuwonhé adzé inháá,
santificado o teu nome, Dó di encanghité Didyodé;dó
venha a nós o teu reino, seja
moró acate mó rada, moró mó arakie; do
Feita a tua vontade assim na terra como no céu; o pão
di hianmitede ená hidiohodé do ighy;
nosso de cada dia nos dá hoje;
do prieré mó bibiuanghetedé;
perdoanos nossas dividas,
moró fipri hitejé do dibuangheri haíd
assim como perdoamos os nossos devedores
dódihyé ená hihébupidé
não nos deixa cai em tentação
dó nunhé hietçãde ená boburezé amem
mas nos livra de todo mal, ame.
Jesu>>>Jesus
katecismo miniami
Pai nosso Xukuru
Cavalo
Ptxenge,piningo,aruano = cavalo
Ptxenge motengo pirara = o cavalo corre muito.
ptxenge konengo = o cavalo é bom.
ptxenge ñago= cavalo ruim!!!
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maruano = burro
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
A farinha da mandioca
amun = farinha
inemun = farinha da mandioca
atug,atoug,xacobá = mandioca
Assim nossos índios preparavam o que chamamos de polvilho, goma ou beiju, que se coagula ao ser espalhada numa chapa aquecida, estando pronta pra ser recheada de acordo com o gosto e cultura de quem a prepara.
Em artigos anteriores já falei sobre as maravilhas terapêuticas da mandioca, seus poderes anti-cancerígenos e nutricionais. Por isso não vou entrar nessas informações.
O interessante é saber que a tapioca, além de deliciosa, é uma excelente alternativa ao pão, tanto para quem busca saúde, como para quem quer emagrecer.
O preparo da tapioca não requer interferências industriais, o que faz o produto mais rico nutricionalmente. Outra vantagem é que ela dispensa o uso de qualquer gordura e açúcares, o que a torna mais diet e light (dietética e leve).
O melhor de tudo é que com todas essas vantagens, ela ainda é facílima de preparar. Basta comprar a goma já peneirada na feira, esquentar uma frigideira e espalhar a goma. Logo ela se desgrudará do fundo e com a ajuda de uma espátula você poderá virá-la facilmente para tostar o outro lado. Se preferir coloque o recheio de sua preferência e dobre a tapioca como um pastel.
Fica pronta em poucos minutos.
Postado por Bruna Brasil
Pedras
Katxitxi, kaxixi, kebre, kureco = pedra
kwebra = ò pedra
kentura = pedra sagrada
obs:tudo na natureza para os xukuru é sagrado, até as pedras são sagrada.
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Kariu,Klarimen = estrela
Karreta = Estrla Ursa Maior
Kariupiraxa= Estrela D´auva
Ritual Xukuru
Praya = ritual
Enkant = ritu
Jetô Jeti = invocar espiritu
unkrinmakrinkrin = oferenda para os espiritos
Yatra em um ritual Xucuru
Os Xucurus realizar rituais muito interessante na montanha
chamada "Mountain of the King Master of Oruba( "Montanha do Mestre Rei de Oruba"),
onde os seres encantados de luz que se manifesta durante a sua posse trance são espíritos de pássaros.
A Jurema dos índios cerveja bebida não é Mimosa hostilis, mas a casca da raiz de Mimosa verrucosa.
Diferentes tribos de chamará Mimosa hostilis, a Negra Jurema e Mimosa verrucosa, a Branca Jurema,
enquanto as outras tribos chamada Mimosa verrucosa, a Negra Jurema.
Isto significa que quando um índio diz que beber Jurema Negra, não significa necessariamente
que eles estão bebendo Mimosa hostilis, Mimosa verrucosa, mas o que é chamado tanto: Jurema Jurema Branca e Negra.
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Jurema
Jusa = vinho da Jurema
Sonse = arvore da jurema
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Escrito por LuaEstrela
Adjunto da Jurema - Ajucá
O termo AYUKA´ deriva do tupy antigo "AIUCA" que significa "espremer massa com as maos para retirada de sumo" e alude ao preparo da bebida sagrada do ADJUNTO DA JUREMA. . O radical "AYUK" no Tupy-Antigo equivale ao radical Sanskrito "YUK", com o significado de "UNIR"...radical este presente na formaçao de termos muito significativos como "YOGA" (no Sanskrito) , "JUNGIR", "ADJUNTO", "JUNTAR" (no Portugues), "YOKE", (no Ingles) , "JO-AYUK" (no Tupy), sempre no sentido de JUNTAR, UNIR, TORNAR UNO....Assim, alude tanto ao preparo do cha (Atraves da UNIAO entre as duas plantas) como tambem ao que se pretende obter atraves da alquimia do AYUKA´....A UNIDADE DO SER.
O AJUCA´ , tambem chamado "JERUBARI", e´ o fogo liquido que traz luz e calor ao espirito dos juremeiros durante os rituais da ordem .O AYUKA, bebida, auxilia os discipulos na obtençao do AYOKA (fruto da alquimia interior) - Isto pois o trabalho alquimico no ADJUNTO DA JUREMA ´e tanto externo (para a obtençao da bebida sagrada) quanto interno (para obtençao do "elixir" interior que purifica e ilumina o ser). O AYOKA´, "elixir interior", ´e o fruto da uniao harmoniosa das potencias interiores (psicoespirituais) do ser, enquanto que O AJUCA´, bebida, e´ resultado da uniao de duas plantas, as quais tiveram sua origem terrena no corpo sacrificado de TOREH "Jerubari", na aurora da civilizaçao.
As plantas das quais, o Mestre prepara o AJUCA´ sao a JUREMA (ACACIA) , da qual existem algumas diferentes variedades, em combinaçao com o CIPO´ (MURUKU-SIPO´), planta da qual tambem existem diferentes especies. Existem diferentes formas de preparo da bebida sagrada, ritual do qual somente o Mestre-Guia tem o segredo, segredo este que vem sendo transmitido de Mestre a discipulo desde os primordios da civilizaçao humana na terra.
O AJUCA´, enquanto uniao da JUREMA E DO CIPO´, e´ tambem o proprio "ADJUNTO DA JUREMA" , na medida que o ADJ surgiu da UNIAO de essencias provenientes de duas antiquissimas ordens iniciaticas...A ORDEM DA ACACIA (Jurema) e A ORDEM DA VIDE (Cipo´), .. tendo por agente da obra esse espirito que e´ o Patrono e Mestre-Guia do ADJUNTO DA JUREMA, CARIDA, portador da chave desse segredo da natureza que lhe foi entregue por TOREH no inicio dos tempos.
Em varias partes do mundo, em diferentes epocas, bebidas sagradas da essencia do AYUKA foram utilizadas em cumprimento ao seu papel de instrumento de ascensao do espirito ao extase religioso e `a alta compreensao, descortinando os encantos da realidade divina, do mundo espiritual, e trazendo aos homens maior criatividade, maior inteligencia e conhecimento de si, do seu meio e da natureza divina; assim, esse poderoso liquido que ora chamamos AJUCA´, herança do CRISTO PLANETARIO para os seus filhos, e que foi redescoberto inumeras vezes, recebendo diferentes nomes (AJUCA´, HAOMA, SOMA, AMRITA, etc), trouxe para a humanidade um poderoso impulso no desenvolvimento das ciencias, das artes e da civilizaçao.
HOJE, No ADJUNTO DA JUREMA todos que o bebem podem sentir que o AJUCA´ e´ um poderoso instrumento de "espiritualizaçao" do SER (tanto momentanea e provisoriamente, no ritual, quanto progressiva e definitivamente, atraves do processo iniciatico). No ritual em que se bebe o AYUKA´ o poder divino ´e claramente sentido com o encantamento momentaneo da consciencia encarnada a qual se expande a fim de sintonizar-se com a REALIDADE ESPIRITUAL, o que favorece a sua unificaçao espiritual definitiva atraves da alquimia interior.
Por meio do AJUCA´ os Iniciados nos misterios da JUREMA SAGRADA podem aprender as realidades dos mundos invisiveis e penetrar o templo encantado da CIENCIA onde os ANJOS sao os instrutores e onde o conhecimento, alimento do espirito, e´ dado pela visao e nao pelas palavras
Mais do que isso, o perfeito preparo do AYUKA, atraves da Uniao magica das plantas que nasceram do corpo desmembrado do Grande Rei Toreh, faz do Cha´ um verdadeiro veiculo para a manifestaçao da SUA presença no nosso plano, o que pode ser claramente sentido durante a "comunhao" do AYUKA, quando SUA LUZ, SUA VIDA E SEU AMOR podem manifestar-se no templo interior de cada um dos Juremeiros, que a Ele devem louvar permanentemente no altar de suas consciencias, e tambem no fluir de seus pensamentos, sentimentos, atos e atitudes
Embora seja UM so´, o AYUKA´ apresenta-se em tres graus conforme o seu preparo e utilizaçao. O AYUKA´ ´e sempre preparado de uma variedade de JUREMA (Acacia) e de uma variedade de CIPO´ (vide), em uniao para formar o "adjunto". Mas conforme as variedades, as proporçoes usadas, e os metodos de preparo tem-se o AYUKA de primeiro grau (comungado pelos neofitos), o de segundo grau (comungado pelos juremeiros) e do terceiro grau.(comungado apenas por aqueles, juremados, que ja´ completaram a juremaçao)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Povo xukuru
Xenunpre aredaire do Ororuba= indio guerreiro do Ororuba
Proxiquimen Tupan, Proxiquimen Tamain = viva Tupan, viva a nossa mãe Tamain!!!
Ultimo tamoio
domingo, 23 de agosto de 2009
Agua
kaité, tew, lombri, krikixi = água
Karwata = água clara
Karwaretamen = água salgada
Kei irut = mar
Kei ,xakri = rio, riacho
urika zuko = cachaça
urinka = beber
xenumpre tan-yen, xenumpre urinkase pirara urika zuko = O indios está bebado,o índio havia bebido muita cachaça!!!
#linguakaxurieta
#linguabrobo
#povokaraxuwanassu