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terça-feira, 16 de junho de 2020

Abralin - Documentação de Línguas: novos caminhos da documentação de línguas dos povos originários


                                           
                                    fonte:https://www.youtube.com/watch?v=iz_wmMHtVgc
Este projeto de documentação serve como modelo para os povos índigenas que desejam documentar a sua língua, ABRALIN, é uma associação que documenta e promove a cultura linguística dos povos indígenas.


Moderadora: Bruna Franchetto Participantes: Ana Vilacy Galúcio⠀ Gatagon Fabrício Surui⠀ Gélsama Mara Ferreira dos Santos⠀ Kristine Stenzel Abralin ao Vivo - Linguists Online é um projeto da Abralin - Associação Brasileira de Linguística, com a colaboração do CIPL – Comité International Permanent des Linguistes, da ALFAL – Asociación de Lingüística y Filología de América Latina, da SAEL – Sociedad Argentina de Estudios Lingüísticos e da LSA – Linguistic Society of America. Para mais informações sobre o projeto, acesse a página abral.in/aovivo. Por favor, considere a possibilidade de doar para o fundo da Abralin para a preservação de línguas indígenas: http://abral.in/doe

Material sobre a língua Brobó Biblioteca Xukuru

                                       
Adquira o Livro  manual da língua Brobó ou cartilha. Pode paga pelo Pix: linguabrobo@gmail.com entre em contato SAP: Fone: 81 9 8825-4619


Aqui é um espaço dedicado ao estudo de línguas indígenas, em especial Brobó língua ancestral do povo Karaxuwanassu da família linguística xukuruan, são Artigos que falam sobre a língua xukuru e outros povos do Nordeste, vejam os links abaixo: 


Vou colocando de acordo analise antes dos documento:


2 link  trabalho revista Índios do Nordeste, levantamento sobre os remanescentes tribais do nordeste brasileiro.>https://app.luminpdf.com/viewer/5ee8e4d4a0679000133006a4

3 Link  Etnografia Pernambucana de 1935 os xukuru do Araroba 

4 Revista Dhoxa Geraldo Lapenda

5 Indígenas do Nordeste - Estevão Pinto

6 II Indígenas do Nordeste- Estevão Pinto

7 Novo Método do Tupi Antigo do Professor  Eduardo Navarro

8 Contribuição topônimo do Ceará

9 Curso Breve da Língua Tupi

10 Uma Tese de Tupi Antigo

11 Clíticos e Afixos na Família Kariri

12 Os " Restos dos índios Sucurú de Cimbres", Edson Silva

Fico por Aqui  com esses Aquivos, logo colocarei outra pagina...

sábado, 13 de junho de 2020

Pajuru do Ororubá em Brobó






Pajuru Orubá


Gonengomigo té kirá noiran
Gonengomigo té kirá noiran
.
Mó noiran, mó proxikimen noiran
Pajuru Orubá
.
Gonengomigo té Xenunpre noiran
Gonengomigo té Xenunpre noiran
.
Mó noiran, mó proxikimen noiran
Pajuru Orubá
.
Piraxi té Aradu Ororuba
Piraxi té Aradu Ororuba
.
Tupan kanbay wacini tana proxika noiran


Versão de: Ridivanio P. da Silva( Opkrieka Juruna Xukuru)
canal de Eric Assumpção :https://youtu.be/T-Vp4SjGbUE

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Revitalização da Língua



O Brasil é um país multilíngue que nos dias atuais possui mais de 150(274 IBGE 2010) línguas nativas, as quais muitas sobrevivem com um número inferior a dez falantes, portanto sob o risco eminente de desaparecimento. Estima-se que mais de mil línguas foram extintas desde a chegada dos colonizadores. A formulação de uma política linguística é imprescindível para a preservação das línguas originárias no Brasil, nessa linha, o grupo de pesquisa liderado pelo linguista e indigenista Wilmar Rocha D’Angelis, professor do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, atua com as comunidades Indígenas no processo de revitalização e documentação das línguas indígenas no Estado de São Paulo. Esse trabalho vem sendo realizado desde de 2013, e conta com parceiros como, o grupo de pesquisa Indiomas, a ONG Kamuri e com a Funai da região e seus resultados podem ser observados em algumas comunidades indígenas, tais como a revitalização da Língua Nhandewa Guarani ou Tupi-guarani, o Kaingang Paulista que é um dileto em vias de extinção, o Krenak em SP, desmembrado de Minas Gerais e os Terenas, outra comunidade desmembrada do Mato Grasso. Esse trabalho de revitalização dos quatro dialetos indígenas é feito por meio de oficinas nas aldeias e também por levantamento linguístico. Desse modo foram produzidas uma série de publicações com as comunidades envolvidas, são materiais impressos como gramática pedagógica, livro de textos, vocabulário e um dicionário.

Memória de resistência

São Paulo, 7 de Abril de 1996 - FOLHA DE SÃO PAULO

Caboclo, xucuru pode virar sem-terra

GEORGE ALONSO

ENVIADO ESPECIAL A PESQUEIRA (PE)


Os xucurus -índios que lutaram na Guerra do Paraguai e que perderam suas terras, sua língua e até características físicas- são hoje os mais atingidos pelo decreto 1.775, que permite a contestação das terras indígenas no país. Contra os xucurus, até quarta-feira passada, deram entrada na Funai (Fundação Nacional do Índio) 136 contestações de suas terras, 26.980 hectares demarcados em 1991 no município de Pesqueira (204 km a oeste de Recife). O território dos xucurus equivale a 168,6 parques Ibirapuera -que tem 1,6 km2.

Até amanhã, prazo final para contestações, o Sindicato Rural de Pesqueira promete totalizar 263 contestações do território xucuru. Essa região do agreste (quase sertão) pernambucano, com clima semi-árido e faixas férteis de terra na Serra de Ororuba, é o berço da família do vice-presidente da República, Marco Maciel. O atual prefeito, o pediatra Evandro Maciel Chacon (PFL), é primo do segundo mandatário do país. A Prefeitura de Pesqueira entrou na Funai questionando a área xucuru. "Quero evitar o conflito. Ambos os lados têm armas. Sou um mediador, por isso fiz a contestação. Não são só os índios que gostam de terra. Os brancos também gostam e têm vocação. Os índios querem terra demais", afirma o prefeito. O prefeito argumenta que todos os mananciais (sete) que abastecem Pesqueira de água estão na área indígena. "Houve uma aculturação. Se bobear, tem índio indo mais para São Paulo do que eu", continua o prefeito.

Entre os fazendeiros, há outros parentes de Maciel requerendo a posse das terras. Alguns exibem títulos com selo do Império. Miscigenação.Para quem imagina encontrar na região um xucuru puro, com pele escura e cabelos escorridos, o contato é frustrante. São raros os que têm traços físicos originais, tal foi a miscigenação secular. São os chamados "índios camponeses". São caboclos. Nem sabem falar o tupi-guarani. Falam português, têm TV e, em alguns casos, carro e antena parabólica. As antigas casas de palha e barro hoje são de alvenaria. "A língua se perdeu. Nosso povo perdeu a terra e a força. Estamos fazendo uma cartilha para ensinar às crianças. Alguns mais velhos, poucos, sabem falar nosso idioma, mas são muito acanhados e não falam na frente dos outros", diz o chefe xucuru Chicão, Francisco Assis de Araújo, 46, que já morou em São Paulo (1975 a 1985).

Foi caminhoneiro e três de seus filhos moram em São Paulo. O nome indígena de Chicão, segundo ele próprio, é "Mandaru", madeira forte e espinhosa "que ninguém quer abraçar".

Ironia "Eles, os que se dizem índios, perderam o dialeto na estrada, talvez na subida da serra", ironiza o fazendeiro Hamilton Didier, 42, que desde 1992 tem sua fazenda de 400 hectares ocupada pelos índios. "Tomaram nossa língua. Isso foi até bom. Imagine se a gente não soubesse falar português. Estávamos mortos", retruca Chicão.

Outro dos 13 líderes xucurus, Antonio Pereira de Araújo, 47, o "Tuyá", primo de Chicão e com fortes traços indígenas, diz: "Os fazendeiros querem ver o diabo, mas não querem ver os índios".

Ex-motorista de ônibus em São Paulo por um ano ("era da garagem Jabaquara e fazia a linha Metrô-Jardim Vaz de Lima"), ele está decidido: "Se tiver de morrer lutando, estou satisfeito. Voltei para ajudar a luta de meu povo".

"Tuyá" deve candidatar-se este ano a vereador de Pesqueira pelo PSB, partido do governador de Pernambuco, Miguel Arraes. Duas pessoas já foram mortas desde 1993 na área em litígio: Everardo Bispo, 22, filho de pajé (93), e o procurador da Funai Geraldo Rolim (95), que apoiava os xucurus. Chicão diz que já sofreu 35 ameaças de morte.

Texto Anterior: Epilepsia atinge índios

Fonte:


https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/4/07/brasil/24.html


#povoxukuru

#guerranoparaguia


Baby Sharke versão Brobó



Opipe Kwãdú

Opipe Kwãdú tuturutu
Tapipe kwãdú tururu
Ipw kwãdu tururu

Toian kwãdú tuturutu
Tiope kwãdu tuturutu
Toiako kwãdú tuturutu
Toiokipe kwãdú tuturutu

Liopion kwãdú tuturutu
Liopipon kwãdú tuturutu
Liopiakó kwãdú tuturutu
Liopipikipe kwãdútuturutu

Canção baby shark em Brobó versão de Opkrieka
contato: 81 9 88254519

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Rei do Ororubá





Uma homenagem ao meu Liopion João Elias Ororubá e a todos Xiurinjayá e todas Xiurinpeyá da Serra do Ororubá, nesse vídeo estaremos cantando um toré saudando o nosso Rei do Ororubá. Confira e compartilhe! As imagens do vídeo foram retiradas do Canal do Xiurinja Diego Xukuru, segue o link abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=r92Ug56x5x4

Oração para Mãe Tamain





Wacini Tamaina

Proxikimen Txioko taputaren Xukuru
Piracini poya zitiana Jogh waci yuaka Jogh krodi ghe Latoyá Tamaina jogh kayaka wacini taputaren . Vabatzepi!

Nossa Mãe Tamain
Abençoa Mãe nosso povo
Venho aos teus pés
nos dá o teu amor
força e coragem para Lutar
Tamain dá saúde para nosso povo.
Assim seja. Curso da Língua Brobó com Opkrieka Tarairiu Contato: +55 81 8825-4619 Autor: Opkrieka Tarairiu Edição: Eric Fotografo e Videomaker Locução: Juremeiro Eric

Espelho - Kotipwêruê

                                                                

 

  O espelho 

A tua imagem no espelho 

é o meu melhor poema 

Mas, seja rápido, ela apaga 

é o meu último “te amo”! 

     Kotipwêruê

Piracini kotipira kotipwêruê nobi 

Zini gonengo noiran  

Keru, mopi mobin, taipe kinaw 

Zi nennen biá kesty, "zi yuaka piraci". 


autor: Ridivanio Procopio da Silva(Opkrieka Juruna Xukuru)


fonte: http://pouemes.free.fr/traduction-amerique/poeme-xukuru.htm

Mãe Tamain, a mãe do povo Xukuru.


Mãe Tamain


Mãe do Povo Xukuru, Protetora do Mundo.

Na tradição oral, ela foi encontrada na mata pelo um índio que era caçador, a levou para aldeia muito feliz, todas da aldeia ficaram felizes por ter ela, mas a igreja católica soube da descoberta dos índios, logo  foram saber, chegando lá quando viram a Santa, levaram para Roma, mas o povo ficou triste por pelos padres ter levada, mas um dia se ouvirá um som de um sino no meio da mata, o povo todo foi olhar, era a santa que reapareceu no tronco onde foi encontrada pela primeira vez. A sua festa é comemorado no dia 2 de julho.


 Nossa senhora Tamain, é uma Santa de Valor!!!

Nossa senhora Tamain , é uma Santa de Valor !!!

Mas quem achou ela nas mata foi o índio caçador!!!

Mas quem achou elas nas mata foi o índio caçador!!! 


Wacine Tamain, taipe maasapuãba

Wacine Tamain, taipe masapuãba

tzane antiá taipe ketse nobe

xenunpre mobremom.


Aurtor: Ridivanio (Opkrieka Juruna Xukuru)


fonte:

São João - Festa de Kaô


Kringó gonengo = comida boa.
Xingo = milho
Tinga gugá, Tonke = espiga de milho
Xoxogu = beiju
jejá = feijão
xakan= macaxeira
Inxá= carne
Menmengo inxá = carne de bode.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Língua Brobó


 


                                                     Adquira o Livro, forma de pagamento pelo Pix: linguabrobo@gmail.com 
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Eixo temático: Sociolinguística e Lexicologia



Os Xukurus são um povo indígena brasileiro que habitam a Serra do Ororubá, no município brasileiro de Pesqueira (Poção), estado de Pernambuco. Autodenominam-se Xukuru do Ororubá para distinguir-se do povo Xukuru-Cariri de Alagoas. Esse trabalho propõe-se a analisar a possibilidade da filiação da língua Brobo (idioma Xukuru), membro da macro Jê. Como arcabouço teórico, trabalhei com a teoria do Rodrigues (1986), autor do livro descritivo Línguas Brasileiras, sobre os quatro (4) troncos linguísticos: macro-jê, tupi, aruake e karib e outras línguas isoladas. Vou analisar alguns textos produzidos, pelo professor Geraldo Lapenda, Karl Mirco, e outros que me auxiliaram a produzir este trabalho. Como resultado da pesquisa, encontrei novos indícios fonológicos, lexicais, morfológicos e funcionais que favorecem a hipótese de Rodrigues (1986) de que a língua Brobo constitui, sozinha, uma família linguística, e essa uma ramificação do agrupamento conhecido como o tronco Macro-Jê