O Brasil é um país multilíngue que nos dias atuais possui mais de 150(274 IBGE 2010) línguas nativas, as quais muitas sobrevivem com um número inferior a dez falantes, portanto sob o risco eminente de desaparecimento. Estima-se que mais de mil línguas foram extintas desde a chegada dos colonizadores.
A formulação de uma política linguística é imprescindível para a preservação das línguas originárias no Brasil, nessa linha, o grupo de pesquisa liderado pelo linguista e indigenista Wilmar Rocha D’Angelis, professor do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, atua com as comunidades Indígenas no processo de revitalização e documentação das línguas indígenas no Estado de São Paulo.
Esse trabalho vem sendo realizado desde de 2013, e conta com parceiros como, o grupo de pesquisa Indiomas, a ONG Kamuri e com a Funai da região e seus resultados podem ser observados em algumas comunidades indígenas, tais como a revitalização da Língua Nhandewa Guarani ou Tupi-guarani, o Kaingang Paulista que é um dileto em vias de extinção, o Krenak em SP, desmembrado de Minas Gerais e os Terenas, outra comunidade desmembrada do Mato Grasso.
Esse trabalho de revitalização dos quatro dialetos indígenas é feito por meio de oficinas nas aldeias e também por levantamento linguístico. Desse modo foram produzidas uma série de publicações com as comunidades envolvidas, são materiais impressos como gramática pedagógica, livro de textos, vocabulário e um dicionário.
Brobo é a línguas ancestral do povo Karaxuwanassu, faz parte do tronco linguístico do povo xukuru filiado ao macro-gê, durante muito tempo o povo xukuru foi proibido falar a sua linguá materna, atualmente o povo xukuru fala o português, com o processo etnogenese na Metropolitana de Recife, com vários povo, também renasce o Brobó, pajé Opkrieka Juruna Karaxuwanassu criou esse projeto de revitalização e reativação da língua Brobó.
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