Brobo é a línguas ancestral do povo Xukuru, kaxwriêtã é do povo karaxuwanassu, faz parte do tronco linguístico do povo xukuru filiado ao macro-gê, durante muito tempo o povo xukuru foi proibido falar a sua linguá materna, atualmente o povo xukuru fala o português, com o processo etnogenese na Metropolitana de Recife, com vários povo, também renasce o Kaxwriêtã, pajé Opkrieka Juruna Karaxuwanassu criou esse projeto de revitalização e reativação da língua materna do povo.
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terça-feira, 16 de junho de 2020
Abralin - Documentação de Línguas: novos caminhos da documentação de línguas dos povos originários
Material sobre a língua Brobó Biblioteca Xukuru
sábado, 13 de junho de 2020
Pajuru do Ororubá em Brobó
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Revitalização da Língua
Memória de resistência
São Paulo, 7 de Abril de 1996 - FOLHA DE SÃO PAULO
Caboclo, xucuru pode virar sem-terra
GEORGE ALONSO
ENVIADO ESPECIAL A PESQUEIRA (PE)
Os xucurus -índios que lutaram na Guerra do Paraguai e que perderam suas terras, sua língua e até características físicas- são hoje os mais atingidos pelo decreto 1.775, que permite a contestação das terras indígenas no país. Contra os xucurus, até quarta-feira passada, deram entrada na Funai (Fundação Nacional do Índio) 136 contestações de suas terras, 26.980 hectares demarcados em 1991 no município de Pesqueira (204 km a oeste de Recife). O território dos xucurus equivale a 168,6 parques Ibirapuera -que tem 1,6 km2.
Até amanhã, prazo final para contestações, o Sindicato Rural de Pesqueira promete totalizar 263 contestações do território xucuru. Essa região do agreste (quase sertão) pernambucano, com clima semi-árido e faixas férteis de terra na Serra de Ororuba, é o berço da família do vice-presidente da República, Marco Maciel. O atual prefeito, o pediatra Evandro Maciel Chacon (PFL), é primo do segundo mandatário do país. A Prefeitura de Pesqueira entrou na Funai questionando a área xucuru. "Quero evitar o conflito. Ambos os lados têm armas. Sou um mediador, por isso fiz a contestação. Não são só os índios que gostam de terra. Os brancos também gostam e têm vocação. Os índios querem terra demais", afirma o prefeito. O prefeito argumenta que todos os mananciais (sete) que abastecem Pesqueira de água estão na área indígena. "Houve uma aculturação. Se bobear, tem índio indo mais para São Paulo do que eu", continua o prefeito.
Entre os fazendeiros, há outros parentes de Maciel requerendo a posse das terras. Alguns exibem títulos com selo do Império. Miscigenação.Para quem imagina encontrar na região um xucuru puro, com pele escura e cabelos escorridos, o contato é frustrante. São raros os que têm traços físicos originais, tal foi a miscigenação secular. São os chamados "índios camponeses". São caboclos. Nem sabem falar o tupi-guarani. Falam português, têm TV e, em alguns casos, carro e antena parabólica. As antigas casas de palha e barro hoje são de alvenaria. "A língua se perdeu. Nosso povo perdeu a terra e a força. Estamos fazendo uma cartilha para ensinar às crianças. Alguns mais velhos, poucos, sabem falar nosso idioma, mas são muito acanhados e não falam na frente dos outros", diz o chefe xucuru Chicão, Francisco Assis de Araújo, 46, que já morou em São Paulo (1975 a 1985).
Foi caminhoneiro e três de seus filhos moram em São Paulo. O nome indígena de Chicão, segundo ele próprio, é "Mandaru", madeira forte e espinhosa "que ninguém quer abraçar".
Ironia "Eles, os que se dizem índios, perderam o dialeto na estrada, talvez na subida da serra", ironiza o fazendeiro Hamilton Didier, 42, que desde 1992 tem sua fazenda de 400 hectares ocupada pelos índios. "Tomaram nossa língua. Isso foi até bom. Imagine se a gente não soubesse falar português. Estávamos mortos", retruca Chicão.
Outro dos 13 líderes xucurus, Antonio Pereira de Araújo, 47, o "Tuyá", primo de Chicão e com fortes traços indígenas, diz: "Os fazendeiros querem ver o diabo, mas não querem ver os índios".
Ex-motorista de ônibus em São Paulo por um ano ("era da garagem Jabaquara e fazia a linha Metrô-Jardim Vaz de Lima"), ele está decidido: "Se tiver de morrer lutando, estou satisfeito. Voltei para ajudar a luta de meu povo".
"Tuyá" deve candidatar-se este ano a vereador de Pesqueira pelo PSB, partido do governador de Pernambuco, Miguel Arraes. Duas pessoas já foram mortas desde 1993 na área em litígio: Everardo Bispo, 22, filho de pajé (93), e o procurador da Funai Geraldo Rolim (95), que apoiava os xucurus. Chicão diz que já sofreu 35 ameaças de morte.
Texto Anterior: Epilepsia atinge índios
Fonte:
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/4/07/brasil/24.html
#povoxukuru
#guerranoparaguia
Baby Sharke versão Brobó
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Rei do Ororubá
Oração para Mãe Tamain
Espelho - Kotipwêruê
A tua imagem no espelho
é o meu melhor poema
Mas, seja rápido, ela apaga
é o meu último “te amo”!
Kotipwêruê
Piracini kotipira kotipwêruê nobi
Zini gonengo noiran
Keru, mopi mobin, taipe kinaw
Zi nennen biá kesty, "zi yuaka piraci".
autor: Ridivanio Procopio da Silva(Opkrieka Juruna Xukuru)
fonte: http://pouemes.free.fr/traduction-amerique/poeme-xukuru.htm
Mãe Tamain, a mãe do povo Xukuru.
Mãe Tamain
Mãe do Povo Xukuru, Protetora do Mundo.
Na tradição oral, ela foi encontrada na mata pelo um índio que era caçador, a levou para aldeia muito feliz, todas da aldeia ficaram felizes por ter ela, mas a igreja católica soube da descoberta dos índios, logo foram saber, chegando lá quando viram a Santa, levaram para Roma, mas o povo ficou triste por pelos padres ter levada, mas um dia se ouvirá um som de um sino no meio da mata, o povo todo foi olhar, era a santa que reapareceu no tronco onde foi encontrada pela primeira vez. A sua festa é comemorado no dia 2 de julho.
Nossa senhora Tamain, é uma Santa de Valor!!!
Nossa senhora Tamain , é uma Santa de Valor !!!
Mas quem achou ela nas mata foi o índio caçador!!!
Mas quem achou elas nas mata foi o índio caçador!!!
Wacine Tamain, taipe maasapuãba
Wacine Tamain, taipe masapuãba
tzane antiá taipe ketse nobe
xenunpre mobremom.
Aurtor: Ridivanio (Opkrieka Juruna Xukuru)